quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A TEMPERATURA SOBE NA EUC











A BAIXA UMIDADE DO AR E O CALOR ASSUSTAM

Abaixa umidade do ar e o calor vem fazendo estragos no ensino aprendizagem da EUC- Escola Ulisses Cuiabano, tem dias que em cada período a instituição tem que dispensar mais de meia dúzias de alunos por causa dos sintomas de dor de cabeça, mal estar, tonturas, falta de ar, desmaios, sangramento nasal, irritação ocular entre outros.
Em anos anteriores a Euc chegou a dispensar alunos para que estes fossem para casa descansar, entretanto não surtiu muito efeito porque os alunos não se beneficiavam com tal procedimento , pois em casa também sentia o mesmo efeito, isto é, o mesmo ar que se respira na escola é o mesmo da residência, além do que muitos pais programam suas vidas a partir do horário de aula dos filhos e quando se reduz o horário ou libera os alunos, estes acabam ficando na escola para esperar os responsáveis, entre outros transtornos.
Fizemos reunião com os professores que queriam a redução do horário, fizemos reunião com alguns alunos que reclamavam da temperatura da água de beber, explicamos a eles e demos algumas sugestões, mas não podíamos liberá-los mais cedo, além de dizer que isso era temporário já que segundo a metereologia as chuvas começam a partir do dia 26 deste mês e ai tudo se normaliza.
Este ano a escola, através da UFMT instalou um aparelho de medição de temperatura e umidade, que fica no pátio central da unidade e tem no professor Ivan Apolônio Callejas, do Projeto de Pesquisa: Estudo da Influência do Microclima e das Condições de Entorno do Desempenho Térmico Externo de Algumas Escolas de Cuiabá-MT, a pessoa responsável pelos boletins semanais da Temperatura e da Umidade do Ar da Escola Ulisses e entorno. Isso nos propiciou melhor entendimento e melhor alternativa de minimizar o problema térmico sem prejudicar o ensino aprendizagem dos alunos , ou seja, a escola não dispensa alunos por causa da baixa umidade do ar, já que conforme dados dos boletins, o período crítico varia entre 10 e 16 horas do dia. Alguns dados dos boletins nos mostra que na primeira semana de setembro a temperatura média máxima ficou em 35,11; a temperatura mínima ficou em 23,14, já no mesmo período a umidade mínima 31,31; a umidade máxima ficou em 63,17. Levando em consideração esses números da unidade medidora, a escola resolveu não reduzir os horários de aula, apenas no período matutino a última aula, a gestão diminuiu em meia hora a soltura dos alunos, até porque as salas são climatizadas, a escola possui dois bebedouros, além do que os estudantes saem quando querem pra se hidratarem, sendo que uma grande parte levam garrafas com água para suas salas, apesar da temperatura no pátio chegar a alarmantes 52,09 no período vespertino. Além do que consultamos outras 10 escolas para tirarmos um posicionamento sobre soltar ou não mais cedo e apenas uma está reduzindo os 2 horários e outra apenas no período matutino, as demais não reduziram e nem vão reduzir, já que para isso precisamos de autorização da Seduc e a mesma não nos autorizou, apenas sugeriu medidas paliativas.
Entretanto a escola tomou algumas medidas como cancelar todas as atividade físicas em quadra ou campo de futebol, assim as aulas da disciplina de Educação Física da Escola foram transformadas em aulas teóricas em sala de aula, também do Projeto Mais Educação todas as atividades que envolvam esforço físico foram suspensas para não correr risco com a integridade física dos educandos, até que as chuvas voltem com freqüência.
O aparelho de medição permanecerá até dezembro deste ano e assim nós poderemos de agora em diante dissertar com mais clareza e argumentação para os pais quanto a redução ou soltura de alunos, já que somos pioneiros em implantar tal aparelho na escola pública.




Até lá esperamos que a temperatura e a umidade já estejam em patamares suportáveis, se não é o caos.

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