terça-feira, 25 de agosto de 2009

Reunião - Área de conhecimento
















A preocupação com os resultados do Enem, Prova Brasil e o IDEB têm feito com que os esducadores do Estado de Mato Grosso reflitam sobre a verdadeira educação ministrada aos alunos. Na Escola Ulisses Cuiabano essa preocupação de buscar uma nova fórmula para melhorar o desempenho dos alunos perante esses índices, vem ocorrendo sitematicamente. Tal preocupação tem levado os educadores a se reunirem semanalmente para tentar encontrar um entendimento dessas fórmulas do Enem e Prova Brasil, através de estudos das Matrizes de Referência, Temas, Tópicos, Descritores, Provas do Enem, provas da Prova Brasil entre outros. Apesar do esforço da Escola, os professores encontram barreiras quanto aos códigos de valores dessas avaliações, pois nos livros de Matrizes, no tópico Escala diz o seguinte: "Apesar do nome de prova, a Prova Brasil e´, na verdade um teste composto apenas de itens calibrados e pertencentes a uma escala previamente definida. Este ponto é fundamental e ainda não é completamente entendido".





Ora se ainda não é totalmente entendido a Secretaria de Educação deveria disponibilizar material humano para fazer esse entendimento nas escolas o que não ocorre. Em reuniões passadas um diretor chamou a atenção para os valores das avaliações e ninguém da Seduc soube informar o valor das provas: Enem e Prova Brasil.





No mesmo tópico diz: O importante é entender que os textos que são lidos pelos alunos na Prova Brasil foram analisados previamentee, quando o aluno acerta ou erra item, sabemos em que nível de leitura se encontra. Cada aluno recebe uma nota que é expressa na escala de 0 a 500. Há razões técnicas para o uso desses números pouco intuitivos.





São códigos e números que os educadores não se familializaram e que precisam ser enfatizados com a presença de alguém conhecedor profundo do assunto, para que esses códigos: 0 a 500, 200 pontos, NSE, 75 pontos, D1, D2, D3, D20 entre outros, possam ser decifrados na prática e não em sites, reuniões com 100 pessoas num auditório inflamado.





Entendemos que a dificuldade é de todos, porém alguém da Secretaria de Educação deve "pegar no chifre do boi", como se diz no interior, porque se deixar na mão da escola, cada uma vai criar uma maneira de interpretação desses índices e códigos e se perder, como outras ações da própria Seduc já se perderam no esquecimento. Daí a padronização não vai existir, como afirma o livro das matrizes da Prova Brasil do Ensino Fundamental: "Importante observar que em outras áreas onde a ação do Estado é necessária para a garantia de direitos, a idéia do uso de ações padronizadas já está consagradas. As campanhas de vacinação são um exemplo.





Por que a camapnha é um sucesso? Por que funciona?





Resposta: Porque existe um sistema monitoramento, existe material humano(gente) que faz acontecer na prática, isto é, as pessoas são treinadas, preparadas e vão aonde o problema existe, e não como está ocorrendo com o Enem e a Prova Brasil, em que reuniões são marcadas com os gestores, todos num auditório, falando ao mesmo tempo , saem todos meio atabalhoados com tanta informação e tanta cobrança, que se perdem na escola e, ninguém da Seduc vai aonde existe a dificuldade - a escola.





Como já diz a música sertaneja: "o artista vai aonde o povo está!"





Alguém pode nos ajudar???










Obrigado - Dimas Antônio

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