quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Relógio Ponto!!! Que polêmica causou...











A Escola Estadual Ulisses Cuiabano, seguindo exemplos de outras escolas e da própria Seduc, adquiriu um aparelho de ponto digital. O que deveria ser bom , acabou sendo ruim, pois um grupo de professores cismou em não querer utulizar o instrumento, como controlador de seus horários na escola, alegando que não foram consultados, que o diretor foi autoritário, imperial e coisas do gênero.




O diretor comprou aparelho por entender que seria uma forma mais segura e eficiente de controlar a jornada de trabalho dos servidores da instituição, já que em outras ocasiões teve muitos problemas com quem controlava o livro ponto, quando alegavam que tinham marcado errado, que no dia da falta estava em sala, que não tinha tudo isso de falta, que não iria repor as aulas, porque,porque e mais porquês. O fator determinante ocorrido na escola fez com que o diretor tomasses a decisão de encomendar o relógio, poiso estresse caudado e a quantidade de faltas e atrasos dos professores no final do ano de 2008, quando o diretor pediu ao coordenador que tomasse providências para fazer cumprir o calendário escolar, porém o coordenador não obteve muito êxito e aí as coisas complicaram porque o gestor exigiu a reposição de aulas (400), que beiravam ao absurdo e isso gerou um clima desconfortável. A Assessoria Pedagógica foi chamada para tentar resolver a celeuma, no que acabou sobrando até para o diretor que teve de se explicar o porquê de não ter substituído os falatosos, além de exigir, por escrito, um calendário de reposição de todas as aulas, junto com um documento contendo o nome dos faltosos, encaminhado a Seduc, para dar veracidade aos fatos e cumprimento da carga horária dos dias letivos, já que os alunos não podem sair prejudicados pela falta de um profissional de sala. Sugeriu a Assessora que se comprasse um Relógio de Ponto. Somando-se a isso muitas caras feias, grupinhos, palavras ríspidas entre outras coisas, fechou-se o ano letivo com muitas dificuldades.




Voltando ao Relógio que é o objeto em discussão, então o diretor, em janeiro de 2009, foi chamado em uma reunião na Assessoria Pedagógica e lá surgiu a idéia de se comprar relógios de ponto, mas precisaria de pelo menos 10 objetos para que o preço não ficasse tão alto, assim foi feito, as escolas encomendaram. Em abril o aparelho chegou e em junho foi instalado na escola. Porém um grupo de professores firmaramum acordo do não uso do aparelho. De novo uma polêmica foi instaurada e, mesmo depois do diretor expor a situação, falar que o relógio foi encomendado em janeiro quando todos estavam de férias, falar que não só o Ulisses, outras escolas já tinham o aparelho, que a própria Seduc já havia instalado o seu Controle digital, mesmo assim eles firmaram o pé para ficarem com o jurássico Livro Ponto, que representa o "passado mais facil", pois podem assinar até 90 dias depois da aula dada ou não. Em fim, o ranso da coisa pública, a cultura do funcionalismo, não só aqui, mas acredito em todo o Estado é o mesmo, que dificulta o avanço da melhoria e da modernidade.




Hojé, mesmo depois do site da Seduc, na machete do 09.09.09, noticiar : Portaria altera controle da jornada nas escolas, e que diz no corpo da reportagem: "... a possibilidade de que a frequência nas escolas seja controlada por Relógio de ponto eletrônico.", ainda assim, esse grupo continua não utilizando o controle eletrônica, mas sim o ultrapassado livro ponto.




Antes do relógio ser instalado, mas já comprado, o diretor Dimas fez uma pequena pesquisa, no final de abril, sobre O c0ntrole do horário de trabalho através do Relógio ou do Livro e adivinhem o resultado? De 20 consultados, apenas 6 optaram pelo ponto eletrônico. As alegações foram: " está mais fácil", "quando estiver normatizado baterei no relógio", "porque eu esqueço", "porque todo mundo decidiu", "por causa da maioria", "pelo fato de estar no final do ano", entre outras justificativas.




Mal sabe eles que o relógio é muito mais eficiente, não mente, é garantia e documento para uma aposentadoria mais verdadeira, que alí não é possivel enganação, já que o Relógio exige a impressão digital, enquanto o livro ponto, você pode assinar hoje e não ter vindo, pode deixar para assinar daí uma semana por exemplo, já que não existe um funcionário só para cuidar do livro ponto que fica na mesa da coordenação.




O diretor não quer mais discutir sobre o problema, depois da reportagem na site fotocopiou e repassou ao coordenador para fosse transmitido a todos e fixados nos murais da escola, o que foi feito. "Não quero mais estresse sobre o Relógio, se não querem usar o relógio, fazer o que né, não posso obrigá-los, todos são adultos e sabem o que podem o que não podem fazer", como disse o diretor ao coordenador, sobre um ditado antigo que dizia: "passarinho que come pedra sabe o estômago que tem", finalizou o diretor sem querer mais falar sobre o assunto.




Qual será o fim da celeuma? O que fazer para resolver? É a pergunta que se faz. Que Deus seja louvado! Amém.








Dimas Antônio

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